Quem Somos
- CVP AMADORA
- A Delegação Local da Amadora da Cruz Vermelha Portuguesa surgiu sob o impulso de algumas pessoas que entendiam ser possível a realização pessoal através da dedicação ao serviço da colectividade e a 11 de Dezembro de 1981 foi criado o Núcleo da Cruz Vermelha da Amadora. Que posteriormente se tornou Delegação a 6 de Abril de 1983. As Delegações Locais da Cruz Vermelha Portuguesa juntamente com as suas extensões são dotadas de meios e capacidades técnicas, administrativas e financeiras autónomas para persecução dos seus objectivos e da missão desta Instituição.
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Turismo Social Sénior - 3.ª Edição
Tomar é uma lindíssima cidade, sede de concelho, da região Centro do País, situada nas bonitas margens do rio Nabão, bem na lezíria Ribatejana, e uma das cidades históricas de Portugal, com tanto para contar e ver.
Esta é uma região ocupada pelo homem desde há longos tempos, apresentando o bonito vale do Nabão vestígios que recuam ao período paleolítico.
No local da actual Tomar já existiram as cidades romanas de “Nabantia” e “Sellium”.
Conquistada ao Mouros em 1147 pelo primeiro Rei Português, D. Afonso Henriques, foi então doada aos Templários em 1159. O Grão-Mestre desta Ordem, Dom Gualdim Pais, iniciou em 1160 a construção do Castelo e Convento que viriam a ser a sede dos Templários em Portugal, e posteriormente da Ordem de Cristo, e é hoje Património da Humanidade, classificado pela UNESCO.
Tomar era um dos bastiões de defesa do País, e uma localização defensiva privilegiada, que se desenvolveu e ganhou importância ao longo dos séculos.
No século XV, o Infante Dom Henrique (1394-1460) aumentou significativamente o tamanho da cidade, ao desviar o rio Nabão, permitindo drenar pântanos e prevenindo cheias.
Com a expulsão dos Judeus de Espanha em 1492, a cidade acolheu grande número de artesãos, profissionais e mercadores refugiados, conferindo um novo desenvolvimento a toda a região, vitais mesmo para o sucesso dos Descobrimentos Portugueses.
Vale a pena conhecer o Bairro Judeu e a ainda original Sinagoga.
Após a expulsão dos Judeus do território Luso, Tomar perde muita da sua força, contudo no século XVIII retoma-a, com a abertura da Real Fábrica por parte do Marquês de Pombal, com um inovador mecanismo hidráulico.
O Património de Tomar é riquíssimo, destacando-se monumentos como a Igreja de São João Baptista do século XV; as Igrejas de Nossa Senhora da Conceição (século XVI) e a de Santa Maria dos Olivais, de origens no século XIII, em tempos matriz de todas as igrejas dos domínios portugueses em África, na Ásia e na América; os Conventos de Santa Iria (onde diz a lenda foi martirizada a Santa Iria) e o de São Francisco do século XVII; a Ermida de São Gregório do século XVI; ou o importante Aqueduto dos Pegões construído no século XVI para abastecer o Convento de Cristo.
Muito mais há para ver e conhecer nesta encantadora cidade Templária, como o curioso Museu dos Fósforos, ou o Museu Luso-Hebraico, bem como o fantástico Parque do Mouchão, com jardins lindíssimos cruzados pelo rio Nabão, entre tantas outras atracções.
A tradicional Festa dos Tabuleiros, realizada a cada quatro anos em Julho, durante três dias, é um dos chamarizes da cidade, reunindo um grande número de visitantes nacionais e estrangeiros, atraídos pela beleza e simbologia desta festividade. Esta festa popular de origem pagã caracteriza-se pelo desfile de mulheres com tabuleiros ornamentados de pão, espigas e flores sobre a cabeça, envergando bonitos trajes típicos. Paralelamente, realiza-se também o Cortejo dos Rapazes, o Cortejo do Mordomo, os Cortejos Parciais, as ruas ornamentadas pela população, os Arraiais e os Jogos Populares e a Pêza.
Itinerário
9h00 – Ponto de Encontro (Brandoa)
9h15 – Partida para Tomar
11h00 – Castelo Templário
A construção do Castelo de Tomar iniciou-se em 1160, pela mão dos templários, fazendo parte de uma linha de defesa contra as investidas muçulmanas.
Este objectivo viria a ser provado e 1190, com um ataque das forças do emir de Marrocos, em que Tomar não só resistiu ao cerco como lhes infligiu pesadas baixas, passando uma das portas do castelo a designar-se Porta do Sangue.
Com a extinção da ordem em 1312, o rei D. Dinis, entregou Tomar à Ordem de Cristo, de que viria a ser governador o Infante D. Henrique, que terá residido neste castelo.
A partir de 1495, no reinado de D. Manuel I, são feitas diversas obras dentro do recinto do castelo, como a ampliação do Convento de Cristo e dos Paços da Rainha, criando um dos mais belos conjuntos arquitectónicos portugueses, numa reunião harmoniosa de diversos estilos arquitectónicos.
Classificado como Monumento Nacional e Património da Humanidade, encontra-se bem conservado, tem vindo a ser alvo de diversas obras de conservação e restauro, nomeadamente na Charola, uma das mais belas obras construídas pelos templários, supostamente inspirada no Templo de Jerusalém.
12h00 – Partida para Barragem de Castelo de Bode
13h00 – Almoço/Merenda
14h30 – Tarde livre na Barragem
Situada nos limites dos concelhos de Tomar e Abrantes, a Barragem de Castelo de Bode pertence ao conjunto de barragens da bacia do rio Zêzere, constituindo uma das mais importantes e maiores do País.
A albufeira desta barragem estende-se ao longo de 60 quilómetros, perdendo-se a paisagem entre vales, serras, pinhais e realidades de grande beleza natural, reunindo condições perfeitas para a realização das mais diversas actividades náuticas, desportivas, de lazer e turísticas.
Esta gigantesca reserva de água abastece a região de Lisboa num total de aproximadamente 3 milhões de pessoas.
Bem no meio da albufeira localiza-se a bonita Ilha do Lombo, um local idílico, onde está inclusivamente situada uma agradável estalagem.
Na área circundante existem outras estruturas turísticas e hoteleiras, como Parque de Campismo, Restaurantes, Alojamento, Lojas entre outras mais-valias, podendo-se também efectuar agradáveis passeios a bordo do Barco São Cristóvão.
16h30 - Regresso à Brandoa
18h00 – Chegada
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